quarta-feira, 15 de setembro de 2010

XL EABCT - 7 a 10 de outubro em Milão - Itália

Daqui a 10 dias estou indo para a Europa e passarei por Milão para participar do Congresso da Associação Européia de Terapia Cognitiva (http://www.eabct2010-milan.it/scientific.asp), evento que irá contar com a presença de vários expoentes dentro da TCC, como Judith Beck (EUA), Paul Salkovskis (Inglaterra), Margarida Gaspar de Matos (Portugal), Robert Leahy (EUA) e Paul Gilbert (Inglaterra), entre outros.
Já estou desenferrujando o inglês (para não fazer feio!) já que, mesmo com ascendência italiana e morando em Caxias do Sul, nem me arrisco a falar italiano.
Na medida do possível, durante a viagem vou passar todas as novidades aqui para o blog.
Até mais!!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A influência e o alcance da terapia cognitivo-comportamental (TCC) vêm se estendendo desde que esse método de tratamento foi introduzido na década de 1950. Um grande número de estudos controlados demonstrou que a TCC é um tratamento eficaz para depressão, transtornos de ansiedade e vários outros quadros clínicos. Além disso, estudos recentes demonstram que demonstraram que a TCC soma-se aos efeitos das medicações no tratamento de depressão refratária, transtorno bipolar e esquizofrenia. Esses achados - combinados com as vantagens de se utilizar um tratamento que é focado, pragmático e altamente colaborativo - têm despertado o interesse no aprendizado da TCC.

A TCC se baseia em dois princípios centrais:
1.nossos pensamentos têm uma influência controladora sobre nossas emoções e comportamento;
2. o modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamento e nossas emoções.

Como o estóico grego Epíteto disse, há mais de 2 mil anos: "os homens não se perturbam pelas coisas que acontecem, mas sim pelas suas opiniões sobre as coisas".
Dentro da filosofia Budista, Dalai Lama comenta sobre a influência do comportamento: " se pudermos reorientar nossos pensamentos e emoções e reorganizar nosso comportamento, então poderemos não só aprender a lidar com o sofrimento mais facilmente, mas, sobretudo, evitar que ele surja".